quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Do silêncio e do tédio

Pois não tenho escrito. Porque não há nada para escrever. Sobre o que escrever.
As eleições não trouxeram nada de novo.
Comentar as escutas, o novo governo ou como as campanhas andaram ao ritmo de um programa de entretenimento seria dizer banalidades ou repetir o que os outros já disseram.
Já não tenho paciência para as beatas ofendidas que se mandam ao ar cada vez que o Saramago fala.
Leituras pseudo-intelectualizadas sobre filmes e livros também não me parece.
Nem sequer há um miúdo giro (ou feio, for that matter) que me dê que pensar ou que escrever, para o bem ou para o mal.
Será puro tédio ou apenas o último degrau para o nirvana e uma vida de contemplação. O futuro da minha sanidade mental o dirá.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O poder da palavra

Para deixar um homem doido, basta deixar escapar em conversa que se sabe fazer dança do ventre. Nem é preciso saber dançar. É só dizer que se sabe. Ficam logo com os olhinhos arregalados.

domingo, 4 de outubro de 2009

O mundo deveria estar constantemente à média-luz.
É que assim a minha celulite é imperceptível.